quarta-feira, 5 de março de 2008

Vemos estrelas, pensamos estrelas, somos todos estrelas

"Para toda ação, há uma reação." Talvez quando o sr. Newton elaborou essa fabulosa máxima, ele estava no ápice de sua racionalidade, pois sua aplicação no dia-a-dia é incrivelmente infalível. Por menor que seja o ato, ele provoca uma reação! Seja ela em um feito político verdadeiramente interpretado, em um olhar mau encarado, ou naquele comentário feito de modo e em horário impróprios.
Cada um possui uma 'caixa sentimental de pandora' dentro de nós, seja ela benigna ou maligna, cabendo a nós mesmos abrí-la e mostrar seu interior. O juíz dos fatos posteriores à esta brexa deveria ser ninguém menos que nós mesmos, e não 'o outro'. Passamos tanto tempo julgando o alheio que paramos, antes de tudo, de julgarmos a nós mesmos, algo que a meu ver deveria ser muito mais impotante. Auto-análises são de suma importância durante toda a vida, mas foram esquecidas ao longo do tempo, a prova mais certa disso são os demasiados psicólogos e psicanalistas presentes nos dias de hoje.
O alheio deve sim ser analisado, porém não comentado, deveria se assemelhar às estrelas. Olhamos para elas e vários pensamentos nos rodeiam, e por mais complexas que elas sejam, por mais que nos levem a pensar nelas, tudo sobre elas permanece dentro de nossas cabeças, e lá são perpetuados. E os que se acham capazes de serem os juízes de tal julgamento estelar... "parabéns, vocês alcaçaram a perfeição!"
Deixai que os fatos sejam fatos naturalmente (grande chico), e os outros que sejam apenas... os outros.