terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Aspirante a universitário

Quando nasci minha mãe chamou-me Pedro e minha avó Augusto, explicando inicialmente o nome composto: Pedro Augusto. Zeni provém da mãe e Vizentini do pai, completando a palavra que melhor soa aos meus ouvidos em qualquer idioma. Libertei-me do ventre de minha mãe junto ao nascer do sol do dia dezoito de outubro de 1992 e desde tal acontecimento assisto em Santo André, cidade a qual pertence à conurbação em torno da grande metrópole São Paulo.
Apesar de ter nascido no dia do médico, sempre apresentei mais interesse pelas matérias da área de humanas (não que desgoste das outras, é só uma questão de preferência). Decidi-me precocemente pelo curso de Direito por espelhar-me na realização profissional do meu avô em relação à sua carreira, sem mesmo conhecer a grade curricular do curso ou sobre a carreira propriamente dita. Tal decisão fez com que futuramente eu me questionasse sobre a opção de curso, cogitando uma hipotética alternativa por História, Letras, ou Geografia (sem nunca esquecer-me do estudo das Leis).
Independente do curso o qual seguiria, a minha intenção estava além de um automóvel, uma moradia, ou qualquer outro bem que um grande montante de capital possa comprar. Está além da felicidade efêmera trazida pelo dinheiro, e além da prepotência de sentir-me maior que alguém. Busco (eu) a satisfação eterna da realização profissional, do conhecimento das diversas culturas que coexistem no planeta e (quiçá principalmente) prestar solidariedade àqueles que possuem escassez de recursos financeiros para manterem-se dignos e íntegros para com a sociedade.
É na Ciência do Direito que espero realizar as aspirações que tanto procuro e, sobretudo, não espero encontrar simplesmente respostas às minhas perguntas, mas sim que nunca se findem minhas dúvidas e questionamentos, e que estes últimos me façam girar "eternamente" a incessante engrenagem do saber.