A destreza é a fraqueza da certeza.
O saber de ti me é um talvez
Que nutre a alma em tempos de escassez
Tolhendo-me, então, de qualquer tristeza.
O passo que me leva à sutileza
De te querer com tanta placidez
Põe na paixão as vestes da nudez
Do meu olhar onusto de franqueza.
Oh! Mulher que passa, tu es a conquista
Do bem sublime da amada benquista.
Quero enxergar de pálpebras cerradas
Por entre a candura do teu sorriso
O que só eu serei de mãos entrelaçadas
Diante disto que não tem juízo.