domingo, 6 de fevereiro de 2011

Soneto de Confissão

A destreza é a fraqueza da certeza.
O saber de ti me é um talvez
Que nutre a alma em tempos de escassez
Tolhendo-me, então, de qualquer tristeza.

O passo que me leva à sutileza
De te querer com tanta placidez
Põe na paixão as vestes da nudez
Do meu olhar onusto de franqueza.

Oh! Mulher que passa, tu es a conquista
Do bem sublime da amada benquista.
Quero enxergar de pálpebras cerradas

Por entre a candura do teu sorriso
O que só eu serei de mãos entrelaçadas
Diante disto que não tem juízo.

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