terça-feira, 29 de setembro de 2009

Soneto do Primeiro Quarteto

Não busco um amor de uma vida só
Mas quero aquele que amarra no nó
Da paixão, do sofrer, e do amor
Da solidão, do prazer, e da dor

O que foi a mim cabido explicar
Está em livros maiores que o Mar
Diz-se que é fogo, ferida e dor
Vários caminhos pra dizer amor

Quiçá seja antagônico à sorte
E esteja além da vida e da morte
A ele fui fiel a todo instante

E fiz da vida a aventura errante
Que eu posso dizer que amei e vivi
Até a última chama que senti

3 comentários:

Unknown disse...

tão bom quanto a musiquinha dos indiosinhos.. hahaha
amei esse soneto!
e o título foi bem escolhido

Lari Tex disse...

pe,
muuito lindo.
arrepiei!
hahaha
;D

Anônimo disse...

nada é permanente, mas pedaços de vida são às vezes infinitos...