terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Asas da cabeça

As luzes da cidade já não me fascinam mais, e a procura por uma fuga é imediata. Seja no cigarro, na bebida, naquele trago idiota que não lhe caiu bem depois que você colocou os pés no chão. Seja nos amigos, nas amizades, sendo elas novas e velhas, e até naquele estrambótico que você acabou de conhecer e já marcou algo estúpido com o mesmo. Seja nos atos, pensados e impensados, nas façanhas e loucuras, ou até naquela asnice que você resolveu fazer em uma segunda feira pela manhã e ao final do dia nem se lembrará mais.
FUJA... e o faça abraçado a vida, pois esta é um presente que só se ganha uma vez. Vida esta que mais se parece com uma selva de pássaros com asas cortadas. Quando achar que tem asas, voe o mais alto que puder já que o céu não é mais o limite, somente a morte para-lo-á.

Um comentário:

Augusto de Azevedo disse...

Espero que a ótima idéia deste BLOG ganhe força, o texto, embora pequeno foi de muito interessante leitura. Já pensou em fazer algo em duas, três ou mais línguas? E divulgar suas idéias e pensamentos para o mundo, afinal nada... "para-lo-á".